"O importante na vida não é ser ou parecer, o importante é fazer construir e desenvolver com coragem, energia, confiança e otimismo. A vida só é digna de ser vivida, quando se faz algo pela vida em vida..."
A maior conquista da lei foi a conscientização da população de que a violência contra a mulher é um crime.

A Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completa dois anos sancionada em agosto de 2006, a Lei nº 11.340 possibilitou avanços, mas, segundo entidades que prestam atendimento às mulheres, ainda falta muito para que ela seja totalmente implementada.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Os blogs vieram para iluminar a sombra

Por Carlos Nepomuceno
Data de Publicação: 24 de Novembro de 2008


Há uma sabedoria e um equilíbrio entre todas as novas e velhas mídias. Os blogs mais destacados atuam bem em algum tipo de sombra, cumprindo um papel de pequena lanterna que dá luz ao todo.

Quanto mais somos no planeta, mais necessidades temos de comer, vestir, morar, consumir. Isso nos leva a necessidades de informação e comunicação para preencher esses desejos.

Mais ações são colocadas na roda do mundo e mais fatos ocorrem.

Os meios de comunicação e de informação tentam, ao longo dos séculos, dar conta desse grande universo demandante. Na incapacidade de resolver o problema de uma forma, pula para outra, criando novas camadas de inteligência.

A mídia tradicional (rádio, TV, jornais~E) era completamente ineficaz de cobrir tudo que acontecia nos quatro cantos do planeta.

Leia o artigo na íntegra
http://www.dicas-l.com.br/conhecimento_em_rede/conhecimento_em_rede_20081124.php

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Secretárias têm ascenção vinculada

Elas se esmeram como assessoras porque têm carreira vinculada ao sucesso do executivo
Rodrigo Pereira | Fonte: O Estado de S. Paulo

O chefe de Juliana Coutinho foi promovido quatro vezes na IBM e hoje é executivo de Serviços Financeiros para América Latina. Juliana é sua secretária e acompanhou a ascensão do chefe. “Para minha carreira isso é excelente”, comemora. É mais um exemplo de que estabelecida a confiança, a carreira da secretária fica atrelada ao chefe e os sucessos são compartilhados. Hoje ela também é secretária de outro executivo da IBM, da área de Soluções.

Cláudia Stussi é secretária do empresário Abílio Diniz e está no Grupo Pão de Açúcar desde 1991. “Era época de crise, foi tenso, mas rico em aprendizado” avalia. Ela foi galgando posições e hoje diz que quanto maior o cargo, mais participa das decisões. Cláudia conta com o apoio de Sônia Ponzini. Elas dividem os horários para que o chefe nunca fique sem uma assessoria.
Tanto Cláudia como Sônia estão há cerca de 20 anos no mercado e sentiram grande mudança na profissão. “Antigamente a secretária nem podia falar. Hoje já se tem consciência de que somos seres pensantes e temos o dever de dar sugestões”, avalia Sônia.

As duas dizem ter um ótimo relacionamento com o chefe, uma combinação que envolve confiança, compromisso, respeito e, com certos limites, amizade.

Sobre o que é primordial para uma parceria entre uma secretária e um executivo dar certo, Sônia é bem direta: “Tem que ter empatia. A secretária controla a vida do chefe. Ele tem que confiar em você”.

Homens
José Paulo Adriani é formado em direito e trabalhou como professor de língua portuguesa. Em 1998, a universidade em que se formou (Universidade São Francisco - USF) precisou de um secretário para cuidar do registro acadêmico e o requisito era ser alguém de confiança.

Questionado sobre a predominância feminina no mercado, Adriani diz que na USF eram dois secretários e duas secretárias e hoje, na Uninove, seu atual trabalho, são três homens e uma mulher na secretaria. “Dominamos o mercado”, brinca.

Na verdade, em instituições é comum a presença do secretário. Adriani, por exemplo, é responsável pelo registro acadêmico. Preside o processo seletivo, despacha pedidos dos discentes e participa do colegiado . “90% dos problemas são resolvidos por nós, secretários, sem passar pelo reitor. Atuo como um gestor”, completa.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O 13º salário pode ser parcelado?

O 13º salário está regulamentado pela Lei 4.090/62 juntamente com a Lei 4.749/65, as quais dispõem que o pagamento deve ser feito em duas parcelas, sendo a primeira, equivalente a 50% do valor a que o empregado tem direito, paga até o dia 30 de novembro de cada ano e a segunda, equivalente aos 50% restantes, até o dia 20 de dezembro de cada ano.

Ainda como prevê a legislação, sobre a primeira parcela não incidirá qualquer desconto, ficando os descontos de imposto de renda, Inss e pensão alimentícia (se houver), para a segunda parcela que deve ser paga conforme prazo mencionado anteriormente.

A impossibilidade do pagamento do décimo terceiro salário em parcelas se constata, além dos aspectos apresentados a seguir, pela falta de previsão legal.

1º) Divisão do pagamento pela legislação atual

A legislação atual estabelece que o pagamento deve ser feito em duas parcelas sendo a primeira como adiantamento e a segunda como quitação. Assim, considerando que os adiantamentos fossem feitos de forma parcelada (1/12 avos a cada mês), o pagamento mensal do décimo terceiro, representaria, em novembro, o equivalente a 91,67% do salário, não sendo possível, portanto, efetuar o desconto do valor adiantado na parcela final, já que o saldo a ser pago em dezembro como segunda parcela, representaria apenas 8,33%.

Leia na íntegra: http://www.granadeiro.adv.br/boletim-nov08/N51-131108.php

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Chique é ser simples

Por Célia Leão

Você já reparou como é chato aquele tipo de gente que conhece um determinado assunto e, basta uma mínima chance, lá está ele, tecendo uma verdadeira tese acadêmica, sem que ninguém tenha perguntado? É duro. E, depois de um tempo, a pessoa acaba ficando com fama de espalha-roda, que chega às rodinhas e cada um vai para um lado. Nesse mesmo time, temos os viajantes exibidos, é só pintar uma brechinha e lá está a pessoa falando sobre o trânsito das cidades italianas, a cor do mar da Grécia, os belos parques londrinos ou o fascinante estilo nova-iorquino de viver e de se vestir.

Se ele pensa que isso contará pontos em sua carreira ou fará com que as pessoas o enxerguem como uma enciclopédia ambulante, está enganado. Cultura e erudição são, sem dúvida, instrumentos que podem fazer você crescer aos olhos do grupo do qual faz parte. Mas só se todo esse conhecimento mostrar seus resultados práticos em seu comportamento.

Você é culto e viajado? Muito legal, mas guarde para si

Acho louvável que o conhecimento e a cultura sejam compartilhados — quando solicitados. Não de forma gratuita e chata, como vemos. É muito indelicado subestimar a capacidade e a sensibilidade de quem convive conosco. Sinto no ar quando a intenção é a de ajudar e quando a pessoa quer mesmo é se exibir.

Da mesma forma, os quilômetros rodados ao redor do mundo e o número de passaportes que alguém tem ampliam a maneira de ver a v ida. O problema é quando se faz das viagens um instrumento de busca de status. Seja sensível: nem todos têm as mesmas possibilidades. Empresas estão, sim, à procura de profissionais com perfil internacional, de pessoas cultas e com conteúdo.

Mas, para qualquer que seja o cargo, é sempre mais adequado alguém que prime pela discrição, por uma postura sensível e um estilo simples e descomplicado de ser e de interagir. Assim, siga investindo em cultura, viaje mesmo todas as vezes em que as chances baterem à sua porta. E fique na sua, porque estrelas são bonitas, mas ficam melhor quando estão no céu.

TAMANHO DE EMPRESA É DOCUMENTO?

Trabalhar numa grande organização, de preferência, numa multinacional... Esse é o sonho de muita gente. O status que a vaga numa empresa dessas representa deixa muitos profissionais deslumbrados. Mas nem só de grandes empresas vive o mercado de trabalho. Aliás, muito pelo contrário: segundo o SEBRAE-SP, no Brasil existem 5,1 milhões de empresas, e 98% desse total é composto por micro ou pequenas. Esses negócios (formais e informais) respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado - um mercado gigantesco a ser explorado.

Diferente do que algumas pessoas ainda pensam, principalmente no caso de pequenas e médias empresas, a estrutura e o desempenho em números surpreendem. "O conceito hoje de pequena e média empresa mudou consideravelmente. Para se ter uma idéia, um dos clientes com que nós trabalhamos tem 300 funcionários, mas são 300 funcionários espalhados pelo mundo. A questão da tecnologia e o foco no negócio podem garantir que uma empresa, mesmo com poucos funcionários, seja global, referência em seu negócio", afirma Adriano Bravo, diretor-geral da CASE Consulting, consultoria de recrutamento especializado de executivos.

Se para ser uma empresa global não é necessário ser grande, é importante considerar também as oportunidades que surgem nas pequenas e médias. E tenha certeza: há boas oportunidades de crescimento profissional nas companhias desses portes, além de uma autonomia que costuma ajudar muito no desenvolvimento da carreira. "Nelas, o profissional tem de aprender muito rápido a tomar decisões, tem de ter uma mente resoluta, e isso é extremamente importante para o amadurecimento profissional", considera Carlos Cruz, coach executivo e conferencista em Desenvolvimento Humano.

Referência numa pequena ou número numa grande?

Os caminhos percorridos numa pequena ou média empresa são bem diferentes dos passos dados numa grande. No primeiro caso, na maioria das vezes, as coisas acontecem um pouco mais rápido - mas, claro, há exceções. Já nas grandes, com mais funcionários, os processos de crescimento e desenvolvimento de cargos acabam sendo um pouco mais lentos. "Em empresas menores, os caminhos para o profissional assumir posições de liderança se tornam mais curtos, porque normalmente a companhia tem uma estrutura de gestão bem mais simplificada e com menos níveis que, eventualmente, uma grande corporação. Muitas vezes, para assumir uma posição de liderança numa grande empresa se leva de 10 a 15 anos. Já numa empresa média ou pequena, a pessoa consegue uma posição de liderança num período de quatro a cinco anos", considera Bravo.

Outro fator que faz das médias e pequenas empresas uma boa oportunidade para o desenvolvimento é o espaço para os profissionais de níveis hierárquicos mais baixos. "As grandes empresas exigem muito dos profissionais. Já nas pequenas há mais possibilidades de entrar como recepcionista, auxiliar de escritório... Enfim, cargos mais baixos, que dão espaço para o profissional se desenvolver", afirma Cruz.

Mas esse desenvolvimento tem seu preço. Diferente do que ocorre em grandes corporações, o profissional, muitas vezes, pode se tornar um "faz-tudo" – resolver problemas que não são inerentes ao seu trabalho e passar por várias áreas. E isso tem aspectos bons e ruins: "Numa grande empresa, os cargos são muito mais bem definidos. Já nas pequenas e médias, como isso é mais aberto, existe um fator que pode ser positivo ou negativo: passar por várias áreas. Quando já se sabe o que quer e onde quer atuar, é negativo esse rodízio no trabalho. Mas quando ainda se está procurando um caminho, esse leque de oportunidades pode ser vantajoso", considera Cruz.

O que vale mais a pena?

Segundo os especialistas, é impossível dizer se é melhor ou pior trabalhar numa média ou grande empresa. Além disso, o mais correto é aceitar uma oportunidade pelo que ela representa, pelo desenvolvimento que ela pode proporcionar, e não pelo porte da empresa. "O que a pessoa tem de avaliar é a solidez do negócio e o retorno que ele vai trazer pra ela, o quanto que vai gerar em retorno de carreira no médio e longo prazo. E não o porte da empresa", aconselha Bravo.

Cruz considera também que vai depender do momento da carreira em que esse profissional se encontra e o que ele busca numa empresa. "Eu costumo dizer que o essencial é saber o que é importante pra você, o que está buscando, que tipo de vida quer ter. Há pessoas que são motivadas pelo poder, pelo status. Há outras que se realizam com as atividades que desenvolvem", diz.

Bravo alerta ainda que não há distinção em processos seletivos de profissionais por terem trabalhado em pequenas ou médias empresas – o que realmente faz diferença não é o porte da organização, e sim os resultados obtidos pelo profissional. "Nós não avaliamos mais o porte da empresa, mas sim o histórico do executivo, o resultado que ele trouxe, o investimento em carreira que ele tem, a questão de idiomas. É muito mais o pacote de realização profissional do que onde ele esteve", finaliza.

Interdependência Profissional

Wellington Moreira explica porque os relacionamentos profissionais são tão importantes no mercado de trabalho atual.

Num mundo cada vez mais globalizado e, conseqüentemente, no qual as fronteiras geográficas deixaram de ter a importância de décadas atrás, o mercado de trabalho passou a valorizar termos como "aliança", "rede", "parceria" e "networking". Vocábulos que remetem à realidade atual de interdependência e ajudam a explicar porque a crise no mercado imobiliário subprime dos EUA ou um furacão que acaba de atingir o sudoeste asiático tanto nos afetam aqui no Brasil.

Se antes havia segmentos de mercado nos quais era possível preocupar-se apenas e tão-somente com o próprio nariz, hoje é fundamental compreender que já não há profissões nas quais alguém consiga obter êxito de forma totalmente independente dos outros. Veja o exemplo do alfaiate e da costureira: ou se transformaram em estilistas/designers de moda ou sumiram do mercado. Ou ainda do motorista de caminhão que precisa criar sólidas alianças com mecânicos e oficinas de sua confiança em diversos lugares pelos quais viaja.

É por isto que podemos afirmar com segurança que os profissionais que se isolam estão fadados a também serem isolados por seus atuais ou potenciais clientes. Raciocínio que também é coerente quando se analisa os relacionamentos pessoais: se você não contacta regularmente seu melhor amigo, após um determinado período de tempo este será seu melhor ex-amigo.

Relacionamentos são mantidos graças a interações recorrentes e networks exigem, além disto, que as pessoas conquistem benefícios mútuos decorrentes desta relação. Logo, o resultado ganha-ganha é imprescindível; caso contrário, uma das partes desistirá de investir esforços na manutenção de contatos periódicos.

E isto explica porque há meses você procura agendar uma visita num cliente potencial e este alega não possuir nem mesmo cinco minutos para ouvi-lo, mesmo depois de dez tentativas infrutíferas. Simplesmente, esta pessoa não percebe os benefícios de criar (ou manter) um relacionamento profissional, ou seja, ela não vislumbra claramente quais serão os ganhos por investir seu precioso tempo numa primeira (ou nova) conversa contigo.

Entretanto, você pode mudar este quadro ao ingressar em associações de classe, freqüentar clubes de empreendedores, iniciar uma nova pós-graduação ou investir tempo num trabalho voluntário, por exemplo.

É que a partir daí você descobre que não importa quem você conhece, mas quem o conhece e aquilo de bom que você pode fazer por eles.

A vida como ela é: 10 verdades sobre o mundo corporativo que ninguém fala

Por Karin Sato - InfoMoney

SÃO PAULO - O mercado de trabalho não é perfeito. Ele não é formado por pessoas boazinhas, chefes puritanos ou empresas que colocam seus valores acima do lucro. Nesta reportagem, o coach Ricardo Melo fala sobre dez verdades acerca do mundo corporativo que ninguém quer falar.

Após descortinar esses mitos, faça o possível para não ser ingênuo e cair em armadilhas. Pode ser difícil ter de olhar os fatos sob diversos prismas, mas o exercício é necessário. Enxergue o mundo corporativo como um jogo: quem não se interessar pelas estratégias alheias perde!

Saiba que não é o caso de ficar paranóico e descrente. O mercado ainda resguarda bons lugares para trabalhar, com líderes preparados. Além disso, é no trabalho que muitas pessoas conhecem grandes amigos, por isso não tenha medo de confiar em quem julgar que pode confiar. Apenas, com as dicas desta reportagem, fique mais atento.

As dez verdades
Confira as dez verdades descritas por Melo:
O mercado quer gente inovadora: Você acabou de ser contratado e está cheio de idéias para melhorar os processos na empresa. Cuidado! Embora o mercado valorize muito a inovação no discurso, na prática, não raro, se observa exatamente o contrário: muitas pessoas nesta empresa podem ser conservadoras, o que significa que não querem arriscar e mudar. "Dependendo da cultura da empresa, se você chega com muitas idéias, acaba assustando! Há chefes que são abertos, mas desde que suas idéias não choquem com as dele", diz o coach. Além disso, seja cauteloso ao fazer uma sugestão: sem querer, você pode acabar expondo a incompetência de um colega ou chefe!

Com talento e competência se consegue tudo: Competência é fundamental, a não ser que você seja filho do dono da empresa. O problema é que ser competente e talentoso não garante seu sucesso. "É preciso saber aparecer, saber fazer marketing pessoal. Não adianta ter um tesouro que ninguém sabe que existe, porque está escondido no fundo do mar", afirma Melo. E o pior é que, segundo ele, há muitos chefes que escondem os talentos sob sua sombra, porque temem que alguém melhor ocupe seu lugar. Mas esse tipo de chefe acaba dando um tiro no pé, porque as melhores pessoas de sua equipe acabam indo embora.

Chefes sempre querem o bem de seus subordinados: Não é bem assim. Existem ótimos líderes por aí, mas também existem pessoas despreparadas em cargos altos. "Via de regra, antes de pensar nos outros, os chefes pensam em si. Alguns não pensam nem mesmo na empresa, somente querem saber de salvar a própria pele", diz Melo. Moral da história: tenha cuidado para não se iludir e acabar frustrado!

Sempre recebe aumento quem merece: Para Melo, esse é o mito dos mitos. Não é assim. Muitas vezes, você se esforça ao máximo, dá seu melhor e, no fim, outra pessoa acaba levando os méritos. Acontece. Outras vezes, seu chefe simplesmente não tem muita afinidade com você e acaba não se esforçando para que você receba o merecido aumento. São muitas as variáveis envolvidas.

Quem é promovido precisa provar que merece o posto: Há quem seja promovido e, na ânsia de provar que merece o posto, acabe se transformando. O problema é que uma hora a máscara cai. "Se você é competente, não precisa provar que mereceu a promoção. Apenas dê continuidade ao bom trabalho. O profissional que finge ser quem não é mostra insegurança".

A avaliação de desempenho está sempre certa: Nem sempre. Depende do contexto no qual ela foi realizada e da percepção que as pessoas têm de você, que pode ser equivocada. "O feedback pode ser útil, mas ele deve ser interpretado", garante o coach.

É bom ter amigos na empresa: A frase está correta, desde que você não misture as coisas e acabe colocando seu emprego em risco. Por exemplo: um amigo seu foi promovido. Será que você não se achará no direito de faltar no trabalho, já que seu novo chefe é seu amigo e entenderá? "Amizade é bom ter em qualquer lugar, é uma das melhores coisas da vida. Mas não confunda o pessoal com o profissional!".

O RH é o melhor amigo dos funcionários: Há profissionais que, quando têm qualquer problema, correm para o departamento de Recursos Humanos, como se nele houvesse um confessionário. Mas será que se pode confiar cegamente no RH? "Existem pessoas sérias no ramo de Recursos Humanos, humanizadas, que de fato estão lá para ajudar os funcionários e lutar por eles. A questão é que também existem pessoas que se utilizam de sua posição para detectar falhas da empresa e dos funcionários. Como resultado, em um programa de demissão, alguém pode acabar sendo dispensado sem entender o motivo. Por isso eu digo: se está com um problema com a empresa, tente conversar com amigos, consultores, coaches", diz Melo.

Férias de 30 dias é tudo de bom: Cuidado! Dependendo da empresa e da situação pela qual ela passa, você pode ter uma surpresa ao voltar para o trabalho. Outra pessoa poderá estar ocupando seu posto. "No mundo atual, 30 dias acabam sendo muito tempo, a não ser que tenha absoluta segurança no emprego. Mas dizer que não existe perigo nenhum quando alguém tira férias de 30 dias é relativo".

É ruim errar: Algumas empresas cultivam essa cultura do medo; quando alguém erra, é rapidamente julgado e, muitas vezes, punido. Mas a verdade é que a questão não é o erro em si, mas a relação que se cria com o erro. O velho ditado "todo mundo erra" é verdadeiro. No fim das contas, garante Melo, errar acaba sendo bom, pois o profissional tem a oportunidade de aprender com uma situação difícil. "Ninguém deve buscar o erro. Mas o fato é que Napoleão Bonaparte perdeu a guerra porque nunca havia perdido uma batalha", finaliza Ricardo Melo.

Fonte: http://www.administradores.com.br/

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Atitude no trabalho é tão importante quanto a competência

Consultor diz que profissionais competentes devem ter conhecimento, habilidade e disposição para executar as tarefas no ambiente corporativo
Lady Jane Ferreira | Fonte: Editoria Zap

Para ser um profissional competente e de sucesso é preciso desenvolver competências técnicas e comportamentais, principalmente conhecimento, habilidade e atitude. É o afirma o professor universitário e consultor de recursos humanos da Caixa Econômica Federal, Cláudio Queiroz.

No cenário atual do mercado há milhares de pessoas em busca de oportunidades de trabalho, enquanto as empresas fazem uma busca intensa à caça de profissionais qualificados – e nem sempre encontram as pessoas que precisam. Isso ocorre por conta da falta de preparo profissional e pessoal por parte dos candidatos. “Nem sempre temos o nível de competência exigido pelo mundo organizacional, que é cada vez maior. Os desafios no mercado de trabalho são intensos e o nível de empreendedorismo se faz necessário em todos os colaboradores”, diz o professor.

Para Queiroz, dizer que uma pessoa não é competente significa que o conjunto de competências técnicas e comportamentais não está completo, ou seja, ela precisa ter conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer), atitude e comportamento de entrega (querer fazer). “Muitas vezes as pessoas têm conhecimento e habilidade, mas falta a atitude. E o mundo organizacional é o resultado dessa entrega”, afirma.

De acordo com o consultor, é possível acumular conhecimento e habilidade, mas atitude e entrega dependem da disposição da pessoa ao executar determinada tarefa. O professor cita as principais atitudes necessárias para se tornar um profissional completo: flexibilidade, motivação, disciplina, respeito, dinamismo, humildade, persistência, iniciativa e resiliência (pessoa com capacidade de superar desafios). “Flexibilidade é a mãe da competência. Por meio dela é possível buscar todas as possibilidades para chegar a competência”, diz Queiroz.

O consultor afirma que um dos diferenciais do sucesso é a atitude. Para isso, o primeiro a se fazer é administrar a própria vida. Queiroz até desenvolveu uma espécie de roteiro para atingir este objetivo. “Conheça-se, pense sobre você. Quem sou eu? Quais os pontos fortes e a desenvolver? Quais as ameaças e oportunidades você tem no mercado? Defina objetivos. Faça estratégias, tenha o controle e execute.”

Queiroz ilustra o conceito do que é competência em uma frase. “Contrate atitudes e treine conhecimentos e habilidades.” Segundo o especialista, este é um mote muito utilizado por empresas estrangeiras e já está sendo adotado por companhias brasileiras.

Emprego fica mais difícil para pessoas com baixa escolaridade

Vagas para quem é analfabeto ou só estudou até a 4ª série do ensino fundamental diminuíram no último ano
Lisandra Paraguassú | Fonte: Estadão


Brasília - A oferta de empregos no Brasil para pessoas com baixa escolaridade é cada vez menor, de acordo com os dados de 2007 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta quinta-feira, 6, pelo Ministério do Trabalho. As informações mostram que as vagas crescem no mercado de trabalho do País para quem tem ensino médio ou superior completo.

No ano passado, o emprego, que cresceu 7% em geral no País, caiu para quem é analfabeto ou tem apenas até a 4ª série do ensino fundamental. Entre os analfabetos, o número de empregos, que já é baixo, caiu 1,13%. Entre os brasileiros que têm a 4ª série primária, caiu quase 2%, registrando-se 42,8 mil vagas a menos.

Pessoas que não completaram os oito anos do ensino fundamental também têm mais dificuldades: apesar de ter havido crescimento, ele foi de apenas 1,23%. "As empresas vêm exigindo cada vez mais uma escolaridade mais alta", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Na faixa de cima da escolaridade, os que têm ensino médio ganharam 11,6% mais vagas - a maior faixa de crescimento, mais de 60% acima da média nacional. Para empregos que exigem curso superior houve a segunda maior alta - 10,75%. Já o curso superior incompleto ajuda menos do que o ensino médio. A explicação pode estar no fato de a pessoa ser mais qualificada para uma vaga de escolaridade mais baixa, mas ainda não o suficiente para uma que exige ensino superior.

No total, foram criados no País, em 2007, 2,452 milhões de novos postos de trabalho formais. Desses, 378 mil foram empregos públicos, e o restante, contratos celetistas. O setor que apresentou maior crescimento foi o da construção civil, com 16,11% de expansão.

Mas houve crescimento em todos os outros setores, e o de serviços ainda concentra a maior parte dos empregos. Em números absolutos, a área de serviços criou mais 706 mil vagas no ano passado.

O maior crescimento de emprego formal foi na Região Norte, com 9,1% de aumento, na comparação com 2006. Apesar disso, o Sudeste ainda é a região que concentra maior número de vagas. Em 2007, o Nordeste, pela primeira vez, ultrapassou a Região Sul em números absolutos de postos de trabalho criados e também no crescimento proporcional. Enquanto os postos de trabalho cresceram no Nordeste 6,17%, o aumento no Sul foi de 5,38%.

Nova regra de ortografia confunde até dicionários

RICARDO WESTIN
da Folha de S.Paulo

Faltando apenas dois meses para que as novas regras ortográficas entrem em vigor no Brasil, nem mesmo os especialistas em língua portuguesa conseguem chegar a um consenso sobre como determinadas palavras serão escritas a partir de 1º de janeiro de 2009.

As divergências aparecem nos dicionários "Houaiss" (ed. Objetiva) e "Aurélio" (ed. Positivo), nas recém-lançadas versões de bolso, que já contemplam as mudanças ortográficas. O "pára-raios" de hoje, por exemplo, virou "para-raios" no primeiro e "pararraios" no segundo.

A lista de diferenças continua. A versão mini do "Houaiss" grafa "sub-reptício" e "para-lama". Em outra direção, o novo "Aurélio" traz "subreptício" e "paralama".

Prevendo o impasse, antes mesmo do lançamento dos dicionários, a ABL (Academia Brasileira de Letras) tomou para si a difícil missão de dirimir essas e outras dúvidas. A palavra final da entidade deverá sair apenas em fevereiro, quando as novas regras ortográficas já estiverem valendo.

Confusões

O acordo internacional, assinado em 1990, foi concebido para unificar e simplificar a grafia da língua portuguesa. Certos acentos serão derrubados ("enjoo" e "epopeia"), e o trema será praticamente extinto -só permanecerá em palavras estrangeiras (como "Müller" e "mülleriano").

O que tem sido motivo de apreensão é o hífen.

O acordo está cheio de regras novas --certas palavras perderão o hífen (como "antissocial" e "contrarregra") e outras ganharão ("micro-ondas" e "anti-inflamatório")--, mas deixa buracos.

O texto diz que devem ser aglutinadas, sem hífen, as palavras compostas quando "se perdeu, em certa medida, a noção de composição". E lista meia dúzia de exemplos: "girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc.".

"O problema está justamente no "etc.". Como sabemos que as pessoas perderam a noção de composição de uma palavra? É algo subjetivo", afirma o professor e autor de gramática Francisco Marto de Moura.
Na dúvida, os elaboradores dos dois dicionários consultaram especialistas e chegaram às suas próprias conclusões.

O "Houaiss", por exemplo, achou mais seguro ignorar o "etc." e decidiu que só seriam aglutinadas as seis palavras da lista de exemplos.

"Com essas mudanças, os dicionários precisam sair na frente, já que são as obras às quais todos vão recorrer. Precisam dar soluções. Diante das lacunas, tivemos de inferir", afirma Mauro Villar, co-autor do "Houaiss".

O acordo diz que perdem o acento os ditongos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas, como "idéia" e "jibóia". No entanto, existe hoje uma regra que determina que paroxítonas terminadas com "r" tenham acento. O que fazer com "destróier", que se encaixa nas duas regras?

O texto tampouco faz referência ao uso ou à ausência do hífen em formações como "zunzunzum", "zás-trás" e "blablablá".

Pontos obscuros

No início do ano, quando aumentaram os rumores de que as mudanças ortográficas acordadas em 1990 finalmente seriam tiradas da gaveta, a Academia Brasileira de Letras começou a se debruçar sobre os pontos obscuros. Seis lexicógrafos e três acadêmicos têm essa missão.

"Estamos tentando resolver os problemas de esquecimento e esclarecer os pontos obscuros. As interpretações serão feitas com o objetivo de facilitar a vida do homem comum", diz Evanildo Bechara, gramático e ocupante da cadeira 33 da ABL.

As decisões da comissão da ABL estarão no "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", a lista oficial da correta grafia das palavras.

O término da obra estava previsto para novembro. Por causa do excesso de dúvidas, o lançamento acabou sendo adiado para fevereiro.

Uma vez pronto o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", os dicionários de bolso que já incorporaram o acordo ortográfico internacional precisarão ser mais uma vez reeditados, dessa vez com as mudanças definitivas. É por isso que as versões completas do "Houaiss" e do "Aurélio" ainda não foram lançadas.

As novas regras ortográficas começam a ser aplicadas em janeiro de 2009, mas as atuais continuarão sendo aceitas até dezembro de 2012.

A partir de janeiro de 2013, serão corretas apenas as novas grafias.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Cresça e Apareça


É fácil ficar reclamando, mal humorado, e desse modo afastar pessoas e oportunidades que a vida oferece.

Você sempre se esforça para fazer tudo com afinco, dedicando-se sem hesitar?Talvez sua resposta seja positiva, mas será que é o bastante?Afinal, por mais que se tenha desdobrado seus superiores nem percebem mesmo... E seus colegas de trabalho então, colocam-se a reclamar continuamente, sem pausas para café, almoço ou happy hour. É lamentação que não acaba mais. Sofre-se por tudo e por todos. Mesmo quando algum colega sai da empresa, pra buscar oportunidade melhor, os burburinhos acerca de sua decisão são sempre negativos.
Os dias, as semanas, os meses e os anos passam, e você sempre na mesma. É provável que já tenha tido: gastrite por não se alimentar bem; pneumonia devido ao ar-condicionado; tendinite por falta de ergonomia; recentemente uma alergia sem causa definida.
Em toda minha carreira conheci pessoas fascinantes que, no entanto, desperdiçavam seu brilho próprio com comportamentos inadequados. Como conseqüência eram lembrados como simples colaboradores insatisfeitos.

Em toda minha carreira conheci pessoas fascinantes que, no entanto, desperdiçavam seu brilho próprio com comportamentos inadequados. Como conseqüência eram lembrados como simples colaboradores insatisfeitos.Não é à toa que empresas descartam talentos aos montes, se por um lado não valorizam seus colaboradores por outro os próprios colaboradores não o fazem.Ódio, descrença e perda da auto-estima. Este é o saldo que fica quando termina uma relação profissional repleta de insatisfações.

Não está na hora de mudar?Você deve progredir! Pense em sua capacidade. Somente a partir do momento em que você perceber os benefícios de se tornar uma pessoa mais positiva produzirá mais e melhor. Quando nos desvinculamos de comportamentos negativos conseguimos evoluir. Ou seja, se possuímos uma visão clara dos comportamentos que nos afetam negativamente teremos a possibilidade de evitá-los, e aos poucos excluí-los de nossas vidas.

Obter feedback verdadeiro, digo, de pessoas corajosas o suficiente para não ter medo de falar a verdade, é um passo decisivo, uma ótima oportunidade de mudança. Hoje o colaborador não é apenas mão-de-obra para as empresas, ele é o portador de crenças, valores e cultura.

Deixe de reclamar, invista em você, abandone os grupinhos e trabalhe com afinco. Depois de romper com tais paradigmas você estará pronto para crescer e, por seu profissionalismo e conduta, aparecer será conseqüência. Pense positivo!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Como a crise pode afetar o seu emprego


Como a crise pode afetar o seu emprego


Tensão financeira já mostra sinais preocupantes para os trabalhadores do Brasil

Fonte: Jornal da Tarde


A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, até o final de 2009, 20 milhões de pessoas em todo o mundo percam o emprego por conta da crise. Aqui no Brasil, a turbulência global ainda não sacrificou os trabalhadores. Mas há alguns sinais preocupantes. A montadora General Motors anunciou férias coletivas a cerca de 14 mil funcionários. A Fiat planeja fazer o mesmo.

“Algumas empresas precisarão reajustar seus custos e isso pode significar corte de pessoal”, afirma Sérgio Amad, professor de Recursos Humanos e Relações Trabalhistas da FGV-SP. Os setores que dependem mais do crédito - como automobilístico, imobiliário e o comércio - tendem a sofrer impactos maiores. “Mas a maioria das empresas deve apenas parar de contratar.”
Desempregados podem enfrentar maiores dificuldades para encontrar uma oportunidade

Para Amad, quem está desempregado hoje vai se deparar com menos oportunidades no ano que vem. E quem já está trabalhando não vai conseguir pleitear aumentos com tanta facilidade como no passado. “O principal problema para o trabalhador em 2009 serão as negociações salariais”, avalia o professor.

Em 2007, quase 90% das categorias conquistaram um aumento superior à inflação. Neste ano, isso aconteceu em 70% dos casos. Em 2009, entretanto, os bons acordos não devem se repetir. “Em tempos de crise, os empresários ficam com o orçamento apertado e mais resistentes a qualquer conversa sobre aumento”, diz Amad. “E os trabalhadores, por temerem o desemprego, perdem poder de barganha nas negociações.”

O que você pode fazer

1) Procure as vagas para temporários. Os recém-formados e os desempregados devem aproveitar as contratações temporárias de Natal para conseguir um emprego ainda em 2008 - já que no ano que vem a abertura de postos de trabalho deve diminuir.

2) Procure se preparar para a vaga desejada. Ter conhecimento técnico, disposição para trabalhar e apresentação pessoal adequada ao cargo podem ajudá-lo a conquistar uma vaga. Experiência na área é um aspecto valorizado por quem contrata, se for o seu caso, valorize esta informação.

3) Não espere salários muito atraentes.“Não é hora de se focar na remuneração”, recomenda Mário Fagundes, da consultoria de Recursos Humanos Catho. “Em tempos de crise, as empresas abrem as vagas porque precisam de mão-de-obra. Porém, isso não quer dizer que elas tenham uma verba satisfatória para aquele cargo.”

4) Mostre seu valor. Quem já está trabalhando e quer preservar o emprego, a dica é se mostrar indispensável. “Ninguém é insubstituível, mas é fundamental que sua importância para a empresa seja reconhecida.”

5) Tenha uma atitude positiva. É importante mostrar competência, motivação e capacidade de trabalhar sob pressão.

Dicas para agendamento efetivo de compromissos

Marcar compromissos e reuniões de forma efetiva envolve um conjunto de técnicas simples, mas nem tão evidentes. Para quantas reuniões você já foi chamado sem saber o assunto, a pauta, quem mais estaria presente? Quantas vezes uma reunião na qual você exerceria papel importante foi marcada para uma data na qual você estava indisponível?

E quantas vezes você mesmo marcou uma reunião sem considerar as questões acima com relação aos demais participantes?

Para evitar este tipo de erro e garantir que as reuniões agendadas por você mesmo *não* sejam vistas como uma inconveniência, o Efetividade.net reuniu esta série de dicas de agendamento de reuniões. Fique à vontade se quiser imprimir e “esquecer” na mesa do seu chefe, da secretária dele, ou mesmo pregar no mural perto do bebedouro! Este não é um talento que você possa incluir com facilidade no seu currículo, mas pode sempre ser um diferencial na carreira, ou pelo menos na vida funcional ;-)

Dicas para agendamento efetivo de compromissos


  • Tenha certeza de precisar de uma reunião: quantas reuniões são marcadas de forma desnecessária ou redundante? Quanto mais formalizados os processos, mais oportunidade há para surgir a demanda por reuniões sem um objetivo real - a entrega de um documento que não será discutido nesta mesma oportunidade, a obtenção da assinatura formal em um documento já previamente aprovado, etc. Use bem as rotinas de gabinete e protocolo, e deixe as reuniões apenas para os momentos em que de fato for haver interação que interfira na tomada de decisões, ou trabalho realizado em conjunto.

  • Chame só quem precisa comparecer: quem não tem informações relevantes, não será diretamente afetado, e não tem o poder de decisão apropriado, geralmente não precisa comparecer. Chamar a equipe completa, para garantir que todos sejam informados ou se sintam comprometidos, evidencia problemas de comunicação que precisam ser resolvidos de outra forma. E se o seu chefe se sente deixado de lado se não for avisado de todas as reuniões, procure desenvolver o talento de convencê-lo de que determinadas reuniões estão abaixo do nível de importância dele - a não ser que a presença dele de fato acrescente algo ao resultado da reunião.

  • Defina e divulgue a pauta: ter uma pauta conhecida por todos ajuda a reunião em si a ser produtiva, mas também é muito importante para o agendamento. Sabendo exatamente qual a lista de temas programados, cada participante terá melhores condições de tomar suas decisões relativas ao agendamento, priorização, etc. - além de poder se preparar e levar os documentos e dados necessários.

  • Ofereça uma série de alternativas de datas e horários: quem nunca passou por uma longa série de e-mails entre 4 participantes de uma mesma reunião futura, tentando achar a data perfeita para todos? “Terça eu não posso”, “De tarde não vai dar”, etc. Isto acontece porque a pessoa que iniciou a marcação da reunião foi específica demais (propôs um único horário e data) ou genérica ao extremo (propôs que seja em qualquer dia da semana que vem, por exemplo). Uma boa alternativa é propor uma série de 3 a 5 datas e horários, para que cada participante diga qual prefere, e em quais não pode. Assim, após receber uma resposta de cada um, a pessoa responsável por marcar a reunião pode tomar a decisão certa, e comunicar a todos. Existem diversos softwares e sites que automatizam o processo, mas quando a reunião é de poucas pessoas, isto pode ser feito facilmente por e-mail.

  • Reduza o tempo de deslocamento: Se a reunião vai exigir que parte dos participantes se desloque, leve isso em conta. Marque o compromisso para um horário que seja compatível com o tempo de deslocamento, e se possível faça-o em um local que seja conveniente para a maioria dos participantes. Sou integrante de uma associação que marca seus encontros semanais para uma cidade em que nenhum dos associados reside, baseada no critério de que é o ponto mais próximo do meio do caminho para todos. Me parece uma decisão próxima da estupidez: assim o que se garante é que absolutamente todos tenham que se deslocar, em geral por horas, de forma a compartilhar a inconveniência entre todos, e assim todos terem tratamento igual. A maneira racional seria realizar as reuniões ordinariamente no local em que a maioria dos associados estejam (mesmo que não seja o local em que eu mesmo me encontre), e ocasionalmente (e de forma proporcional) realizá-las nos demais locais. Quando o tempo de deslocamento for pequeno ou os participantes estiverem geograficamente dispersos, aí sim faz sentido agendar para um local no meio do caminho e que seja conveniente para todos.

  • Deixe espaço antes e depois do evento: Se o evento é às 10h e vai durar 45 min, eu prefiro agendar das 9h40 às 11h (sem contar deslocamento), sempre que possível. Parece um uso ineficiente do tempo, mas assumir desde o princípio que vou precisar de 20 minutos para me preparar e de 15 minutos para as notas e contatos pós-reunião na verdade ajusta a agenda à realidade, e impede que estas atividades (que na prática sempre ocorrem) atrapalhem outros agendamentos.

  • Não misture os compromissos pessoais e os profissionais: ou ao menos evite tanto quanto puder. Quando o agendamento não dá certo - e de vez em quando não vai dar, por mais efetivo que você seja - e uma reunião se prolonga, é relativamente fácil avisar e explicar isto para as pessoas com quem você teria outros compromissos de trabalho ou da mesma natureza. Mas se o próximo compromisso fosse com os filhos, a esposa ou uma consulta no médico, tudo fica mais complicado. Deixe espaços maiores entre compromissos de natureza diferente!

  • Mantenha os guardiões da sua agenda sempre atualizados: Se mais pessoas cuidam da sua agenda, além de você, é importante que elas sempre saibam a tempo das modificações que você mesmo promoveu, ou dos compromissos que agendou pessoalmente. Agendas compartilhadas ou públicas (como o Google Calendar, especialmente se você usá-lo em seu smartphone) podem ser uma boa opção neste caso, mas não substituem a sua própria disciplina. E a pena para não atualizar todo mundo que tem controle sobre a sua agenda é de vez em quando perceber que precisaria estar em 2 lugares ao mesmo tempo, ou que duas pessoas igualmente importantes estão do lado de fora da sua sala, aguardando para tratar de assuntos que lhe interessam, no mesmo horário.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Importância da Etiqueta

A Importância da Etiqueta


No cenário atual, com a estressante vida das grandes cidades e o extremo individualismo, a etiqueta (subestimada por alguns) tem desempenhado um importante papel na convivência entre as pessoas. Essa é uma das idéias do livro Alô, Chics!, de Gloria Kalil. No livro, Kalil chama a atenção para posturas e atitudes que tornam o relacionamento com os outros mais agradável, no trabalho ou em outras situações. Com atitudes simples, empresas e espaços públicos podem ser lugares melhores para se conviver. Vale destacar algumas delas:

1. É indispensável o zelo que se deve ter com a higiene pessoal e a aparência.

2. Muito cuidado no uso de celulares: eles podem incomodar a todos ao seu redor.

3. O banheiro é, geralmente, o caso mais grave. Sendo público, quando sujo e malcuidado, esse ambiente pode causar muito mal-estar às pessoas.

4. Atenção a bolsas, mochilas e pastas: elas podem atrapalhar a passagem ou estar ocupando o lugar de outras pessoas.

Fonte:Minuto Ágilis
(www.agilis.com.br)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Eu blogo, tu blogas, nós compartilhamos.

Eu blogo, tu blogas, nós compartilhamos
Blogs corporativos podem incrementar a comunicação interna, desde que os diálogos sejam para valer
Paulo Jebaili

O HSBC foi o primeiro banco no país a estender o horário de atendimento de algumas agências. Nesse processo gradual, algumas unidades esbarraram em dificuldades de estrutura para cumprir o novo expediente. As correções necessárias foram feitas. Em outro banco, o Real, os números de telefone da ouvidoria e do SAC passaram a ter maior visibilidade nas agências para facilitar o contato dos clientes. Esses dois exemplos têm algo em comum - que não é o fato de serem duas instituições financeiras, mas de que essas melhorias foram implementadas a partir de contatos feitos por meio de seus respectivos blogs corporativos. No HSBC, as dificuldades e as sugestões apresentadas resultaram em soluções. No Real, uma série de peças foi colocada nas agências após sugestão de um funcionário.
O fato é que o verbo blogar tem sido conjugado com freqüência crescente no ambiente empresarial. E pode se prestar a várias funções, do marketing ao suporte ao cliente, passando pela gestão de conhecimento. "Para aumentar o número de clientes que compram de você, mais que possuir um produto ou serviço de qualidade, é preciso convencer as pessoas e estar aberto para interagir com elas. Essa necessidade de comunicação, quase instintiva, tornou-se mais evidente com a internet, não existem mais distâncias e tudo flui rapidamente. Com tudo isso de pano de fundo, o blog abre uma nova possibilidade: alavancar oportunidades de negócios de maneira mais eficiente e com mais evidência", diz Fabio Cipriani, consultor da Deloitte e autor do livro Blog Corporativo (Editora Novatec).
Pela própria natureza interativa da ferramenta, algumas empresas fazem do blog um canal de relacionamento direto com o público interno. "Dependendo do propósito do blog, o público interno poderá saber o que pensam os tomadores de decisão da companhia, opinar e dar sugestões sobre projetos, desenvolvimento de produtos, gestão da inovação", diz Cipriani.
Tão emissor quanto receptor, o blog espalha a informação para as demais camadas da organização. A diferença para as outras mídias é que o blog permite que o diálogo seja prontamente estabelecido. Para os gestores, esse retorno pode trazer informações valiosas sobre o cotidiano da empresa. "Qualquer ação que for planejada, o blog já dá informações de como aquele processo está transcorrendo no dia-a-dia", comenta Juliana Marques, gerente de endomarketing do HSBC.
A criação do blog do HSBC resultou de algumas constatações do então presidente e CEO Emilson Alonso. Familiarizado com o ambiente digital, ele descobriu que havia no Orkut comunidades de pessoas do banco e que falavam assuntos referentes ao trabalho. Alonso identificou a necessidade de criar um canal para abordar temas no âmbito interno. Ao mesmo tempo, a agenda do executivo previa visitas a 20 cidades por ano, nas quais fazia apresentações a grupos de funcionários. Portanto, um novo contato só seria estabelecido dali a um ano. Daí a decisão de fazer um blog, com atualização semanal. Em 4 de abril de 2006, ele estava no ar. "É uma fonte de disseminação do conhecimento para a organização, mas também de resultados e de compartilhar percepções do que acontece junto aos clientes, do andamento de processos", observa Juliana.
Até Alonso assumir o cargo de CEO do HSBC para a América Latina e Caribe, em maio deste ano, seus textos eram postados todas as terças-feiras e, a partir do tema abordado, surgiam os comentários e as trocas de mensagens. Mas isso não significa que o novo canal de comunicação está com os dias contados. Ao contrátrio: o novo presidente no país, Shaun Wallis, decidiu manter o blog. "Houve uma reunião específica com a área de endomarketing para tratar desse tema, e nós enfatizamos que o blog é pessoal e que deveria refletir o estilo do novo presidente", conta Juliana.
A propósito, pessoalidade é um dos pontos-chave para um blog ser bem-sucedido, na visão de Cipriani. "O conceito demanda que pessoas comentem os textos produzidos pelo blogueiro e que ele responda aos comentários e converse com seus leitores. Uma interação mais direta e humana. Pessoa-pessoa e não pessoa-empresa ou pessoa-departamento", diz.
E essa interação pode ser medida no HSBC: os 28 mil funcionários do banco têm acesso ao blog e, segundo levantamento da área de comunicação, 45% dos funcionários tinham o hábito de acessar o blog, que registrava uma média de 60 posts semanais durante a gestão de Alonso.

Além de ser uma forte ferramenta de comunicação (a própria transferência de Alonso foi divulgada pelo blog), Juliana destaca outra funcionalidade desse canal: servir de antena para captar sinais do clima organizacional. "Nosso RH tem mais subsídios para debater com o RH mundial do grupo o impacto de algumas decisões", conta. A experiência brasileira inspirou o CEO mundial do HSBC e presidentes de outros países a lançarem seus respectivos blogs.
Por ser uma mídia com alto poder de interatividade, não há o risco de tomar muito tempo do gestor? No caso do HSBC, Juliana conta que o presidente despendia cerca de duas horas semanais com o blog. E muitas vezes atuava como um moderador. "Se havia um tema forte sobre tecnologia, ele envolvia o pessoal da área para falar sobre o assunto." Em outras ocasiões, era uma espécie de anfitrião. "Quando saía de férias, ele convidava um executivo para tratar de temas de sua área no blog", explica.
A gerente destaca outra vantagem do blog: a quebra de barreiras hierárquicas e geográficas que dificultariam a comunicação no ambiente físico. "Um profissional júnior, em Tocantins, pode discutir um tema diretamente com um profissional sênior em nossa sede", diz. Ou seja, para a comunicação, o mundo encolheu. "O processo ligado à mídia digital comprime o tempo e o espaço", explica o diretor-presidente da Aberje, Paulo Nassar.
No banco Real, o blog é abastecido pelo presidente Fabio Barbosa, que define os temas e redige as mensagens. "O blog surgiu justamente da vontade de termos um canal que aproximasse ainda mais todos os funcionários do banco. O objetivo era fortalecer a cultura da organização por meio do posicionamento do nosso presidente sobre assuntos 'quentes' e relevantes e da troca de experiências, informações e dos valores que nos unem", conta Fernando Martins, diretor executivo de estratégia da marca e comunicação corporativa.
Lançado em maio de 2007, o espaço virtual pode ser freqüentado pelos 33 mil colaboradores. "Nele, os funcionários têm a oportunidade de compartilhar dúvidas, críticas e sugestões relacionadas aos assuntos que envolvem o nosso negócio. [O blog] também reforça o sentimento de pertencer e o de responsabilidade de cada um pelas melhorias e resultados da empresa", analisa Martins.
O blog corporativo é uma manifestação da presença da Web 2.0 nas empresas. O termo baseia-se no conceito de que a geração e a organização do conteúdo são feitas pelos usuários. O fenômeno também pode ser observado pela construção das wikis, sobretudo em projetos que envolvem pessoas em locais e horários diferentes. Mas há outras funções a que as wikis podem se prestar, como cita Cipriani. "Na SAS, empresa que produz softwares de gerenciamento de dados e análises, foi criada uma wiki para permitir aos funcionários contarem suas experiências de viagens pelos mais de 400 escritórios da companhia espalhados pelo mundo.
Assim, se alguém está indo para a Finlândia, por exemplo, poderá aprender mais sobre o país, ter dicas de hotéis etc. O site está em constante evolução já que é mantido pelos próprios funcionários."
As mídias digitais vão ampliando as formas com que podem ser usadas no universo corporativo. Na intranet da Amadeus, fornecedora de softwares para a área de turismo, existem dois ambientes principais. O primeiro é o das políticas corporativas, em que cada departamento publica seus arquivos. O segundo é o blog interno, em que qualquer funcionário pode postar informações e comentários sobre assuntos ligados aos negócios da companhia. "Queríamos abrir um canal de troca de informações interna em que a gestão do conhecimento não tivesse muitos funis em seu processo", explica o gerente de marketing André Fróes. Com 104 funcionários, a Amadeus concentra 70% desse contingente em São Paulo. Há um escritório no Rio de Janeiro e equipes da área comercial que se deslocam pelo país. Com o acesso permitido a todos, a comunicação via blog trouxe vários benefícios. "Hoje, consegue-se divulgar o resultado de uma visita ao cliente, dar feedback, reagir a uma ação da concorrência com muito mais agilidade." O gerente conta que a empresa planeja o lançamento de um blog para o público externo, destinado a profissionais, estudantes e empreendedores para discutir temas do setor de turismo.
O blog pode eliminar gargalos, tornar a troca de informações mais ágil e transparente, e democratizar os processos de comunicação. Mas isso não significa que a criação de um canal interativo vá tornar a vida dos comunicadores um mar de rosas. Nassar, da Aberje, ressalta que as empresas que entrarem na onda digital por modismo correm risco de gastar tempo e dinheiro e, no final das contas, afastar o colaborador. "Vão aparecer perguntas quentes, que muitas vezes a empresa não está disposta a responder", diz .
Juliana, do HSBC, dá um alerta semelhante. "Quem for lidar com blog precisa ter estômago, porque nessa via de mão dupla as pessoas falam o que acham. Chegam os cumprimentos, mas também as críticas. O gestor tem de encarar isso como uma oportunidade de promover melhorias. Não acontecem somente coisas boas nas empresas, e é preciso entender que a vida é assim." A comunicação não é mais a mesma. E a gestão, tampouco.
Bê-á-bá do blog
O consultor Fabio Cipriani lista cinco passos para tornar a comunicação via blog eficaz.

Ter familiaridade com o que é um blog e com o tipo de linguagem que é utilizada. Não escrever como um departamento, mas como uma pessoa.

Cobrir um assunto específico. Não é producente querer cobrir todos os assuntos do mundo num único lugar.

Sempre estabeleça normas e políticas sobre uso de blogs dentro da sua empresa. Explique o que é esperado dos leitores e dos blogueiros.
Converse com os leitores. Acompanhe os acessos e mensure resultados pinçando os principais insights que o blog permitiu captar.