"O importante na vida não é ser ou parecer, o importante é fazer construir e desenvolver com coragem, energia, confiança e otimismo. A vida só é digna de ser vivida, quando se faz algo pela vida em vida..."
A maior conquista da lei foi a conscientização da população de que a violência contra a mulher é um crime.

A Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completa dois anos sancionada em agosto de 2006, a Lei nº 11.340 possibilitou avanços, mas, segundo entidades que prestam atendimento às mulheres, ainda falta muito para que ela seja totalmente implementada.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Como a crise pode afetar o seu emprego


Como a crise pode afetar o seu emprego


Tensão financeira já mostra sinais preocupantes para os trabalhadores do Brasil

Fonte: Jornal da Tarde


A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que, até o final de 2009, 20 milhões de pessoas em todo o mundo percam o emprego por conta da crise. Aqui no Brasil, a turbulência global ainda não sacrificou os trabalhadores. Mas há alguns sinais preocupantes. A montadora General Motors anunciou férias coletivas a cerca de 14 mil funcionários. A Fiat planeja fazer o mesmo.

“Algumas empresas precisarão reajustar seus custos e isso pode significar corte de pessoal”, afirma Sérgio Amad, professor de Recursos Humanos e Relações Trabalhistas da FGV-SP. Os setores que dependem mais do crédito - como automobilístico, imobiliário e o comércio - tendem a sofrer impactos maiores. “Mas a maioria das empresas deve apenas parar de contratar.”
Desempregados podem enfrentar maiores dificuldades para encontrar uma oportunidade

Para Amad, quem está desempregado hoje vai se deparar com menos oportunidades no ano que vem. E quem já está trabalhando não vai conseguir pleitear aumentos com tanta facilidade como no passado. “O principal problema para o trabalhador em 2009 serão as negociações salariais”, avalia o professor.

Em 2007, quase 90% das categorias conquistaram um aumento superior à inflação. Neste ano, isso aconteceu em 70% dos casos. Em 2009, entretanto, os bons acordos não devem se repetir. “Em tempos de crise, os empresários ficam com o orçamento apertado e mais resistentes a qualquer conversa sobre aumento”, diz Amad. “E os trabalhadores, por temerem o desemprego, perdem poder de barganha nas negociações.”

O que você pode fazer

1) Procure as vagas para temporários. Os recém-formados e os desempregados devem aproveitar as contratações temporárias de Natal para conseguir um emprego ainda em 2008 - já que no ano que vem a abertura de postos de trabalho deve diminuir.

2) Procure se preparar para a vaga desejada. Ter conhecimento técnico, disposição para trabalhar e apresentação pessoal adequada ao cargo podem ajudá-lo a conquistar uma vaga. Experiência na área é um aspecto valorizado por quem contrata, se for o seu caso, valorize esta informação.

3) Não espere salários muito atraentes.“Não é hora de se focar na remuneração”, recomenda Mário Fagundes, da consultoria de Recursos Humanos Catho. “Em tempos de crise, as empresas abrem as vagas porque precisam de mão-de-obra. Porém, isso não quer dizer que elas tenham uma verba satisfatória para aquele cargo.”

4) Mostre seu valor. Quem já está trabalhando e quer preservar o emprego, a dica é se mostrar indispensável. “Ninguém é insubstituível, mas é fundamental que sua importância para a empresa seja reconhecida.”

5) Tenha uma atitude positiva. É importante mostrar competência, motivação e capacidade de trabalhar sob pressão.

Dicas para agendamento efetivo de compromissos

Marcar compromissos e reuniões de forma efetiva envolve um conjunto de técnicas simples, mas nem tão evidentes. Para quantas reuniões você já foi chamado sem saber o assunto, a pauta, quem mais estaria presente? Quantas vezes uma reunião na qual você exerceria papel importante foi marcada para uma data na qual você estava indisponível?

E quantas vezes você mesmo marcou uma reunião sem considerar as questões acima com relação aos demais participantes?

Para evitar este tipo de erro e garantir que as reuniões agendadas por você mesmo *não* sejam vistas como uma inconveniência, o Efetividade.net reuniu esta série de dicas de agendamento de reuniões. Fique à vontade se quiser imprimir e “esquecer” na mesa do seu chefe, da secretária dele, ou mesmo pregar no mural perto do bebedouro! Este não é um talento que você possa incluir com facilidade no seu currículo, mas pode sempre ser um diferencial na carreira, ou pelo menos na vida funcional ;-)

Dicas para agendamento efetivo de compromissos


  • Tenha certeza de precisar de uma reunião: quantas reuniões são marcadas de forma desnecessária ou redundante? Quanto mais formalizados os processos, mais oportunidade há para surgir a demanda por reuniões sem um objetivo real - a entrega de um documento que não será discutido nesta mesma oportunidade, a obtenção da assinatura formal em um documento já previamente aprovado, etc. Use bem as rotinas de gabinete e protocolo, e deixe as reuniões apenas para os momentos em que de fato for haver interação que interfira na tomada de decisões, ou trabalho realizado em conjunto.

  • Chame só quem precisa comparecer: quem não tem informações relevantes, não será diretamente afetado, e não tem o poder de decisão apropriado, geralmente não precisa comparecer. Chamar a equipe completa, para garantir que todos sejam informados ou se sintam comprometidos, evidencia problemas de comunicação que precisam ser resolvidos de outra forma. E se o seu chefe se sente deixado de lado se não for avisado de todas as reuniões, procure desenvolver o talento de convencê-lo de que determinadas reuniões estão abaixo do nível de importância dele - a não ser que a presença dele de fato acrescente algo ao resultado da reunião.

  • Defina e divulgue a pauta: ter uma pauta conhecida por todos ajuda a reunião em si a ser produtiva, mas também é muito importante para o agendamento. Sabendo exatamente qual a lista de temas programados, cada participante terá melhores condições de tomar suas decisões relativas ao agendamento, priorização, etc. - além de poder se preparar e levar os documentos e dados necessários.

  • Ofereça uma série de alternativas de datas e horários: quem nunca passou por uma longa série de e-mails entre 4 participantes de uma mesma reunião futura, tentando achar a data perfeita para todos? “Terça eu não posso”, “De tarde não vai dar”, etc. Isto acontece porque a pessoa que iniciou a marcação da reunião foi específica demais (propôs um único horário e data) ou genérica ao extremo (propôs que seja em qualquer dia da semana que vem, por exemplo). Uma boa alternativa é propor uma série de 3 a 5 datas e horários, para que cada participante diga qual prefere, e em quais não pode. Assim, após receber uma resposta de cada um, a pessoa responsável por marcar a reunião pode tomar a decisão certa, e comunicar a todos. Existem diversos softwares e sites que automatizam o processo, mas quando a reunião é de poucas pessoas, isto pode ser feito facilmente por e-mail.

  • Reduza o tempo de deslocamento: Se a reunião vai exigir que parte dos participantes se desloque, leve isso em conta. Marque o compromisso para um horário que seja compatível com o tempo de deslocamento, e se possível faça-o em um local que seja conveniente para a maioria dos participantes. Sou integrante de uma associação que marca seus encontros semanais para uma cidade em que nenhum dos associados reside, baseada no critério de que é o ponto mais próximo do meio do caminho para todos. Me parece uma decisão próxima da estupidez: assim o que se garante é que absolutamente todos tenham que se deslocar, em geral por horas, de forma a compartilhar a inconveniência entre todos, e assim todos terem tratamento igual. A maneira racional seria realizar as reuniões ordinariamente no local em que a maioria dos associados estejam (mesmo que não seja o local em que eu mesmo me encontre), e ocasionalmente (e de forma proporcional) realizá-las nos demais locais. Quando o tempo de deslocamento for pequeno ou os participantes estiverem geograficamente dispersos, aí sim faz sentido agendar para um local no meio do caminho e que seja conveniente para todos.

  • Deixe espaço antes e depois do evento: Se o evento é às 10h e vai durar 45 min, eu prefiro agendar das 9h40 às 11h (sem contar deslocamento), sempre que possível. Parece um uso ineficiente do tempo, mas assumir desde o princípio que vou precisar de 20 minutos para me preparar e de 15 minutos para as notas e contatos pós-reunião na verdade ajusta a agenda à realidade, e impede que estas atividades (que na prática sempre ocorrem) atrapalhem outros agendamentos.

  • Não misture os compromissos pessoais e os profissionais: ou ao menos evite tanto quanto puder. Quando o agendamento não dá certo - e de vez em quando não vai dar, por mais efetivo que você seja - e uma reunião se prolonga, é relativamente fácil avisar e explicar isto para as pessoas com quem você teria outros compromissos de trabalho ou da mesma natureza. Mas se o próximo compromisso fosse com os filhos, a esposa ou uma consulta no médico, tudo fica mais complicado. Deixe espaços maiores entre compromissos de natureza diferente!

  • Mantenha os guardiões da sua agenda sempre atualizados: Se mais pessoas cuidam da sua agenda, além de você, é importante que elas sempre saibam a tempo das modificações que você mesmo promoveu, ou dos compromissos que agendou pessoalmente. Agendas compartilhadas ou públicas (como o Google Calendar, especialmente se você usá-lo em seu smartphone) podem ser uma boa opção neste caso, mas não substituem a sua própria disciplina. E a pena para não atualizar todo mundo que tem controle sobre a sua agenda é de vez em quando perceber que precisaria estar em 2 lugares ao mesmo tempo, ou que duas pessoas igualmente importantes estão do lado de fora da sua sala, aguardando para tratar de assuntos que lhe interessam, no mesmo horário.