"O importante na vida não é ser ou parecer, o importante é fazer construir e desenvolver com coragem, energia, confiança e otimismo. A vida só é digna de ser vivida, quando se faz algo pela vida em vida..."
A maior conquista da lei foi a conscientização da população de que a violência contra a mulher é um crime.

A Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, completa dois anos sancionada em agosto de 2006, a Lei nº 11.340 possibilitou avanços, mas, segundo entidades que prestam atendimento às mulheres, ainda falta muito para que ela seja totalmente implementada.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Chique é ser simples

Por Célia Leão

Você já reparou como é chato aquele tipo de gente que conhece um determinado assunto e, basta uma mínima chance, lá está ele, tecendo uma verdadeira tese acadêmica, sem que ninguém tenha perguntado? É duro. E, depois de um tempo, a pessoa acaba ficando com fama de espalha-roda, que chega às rodinhas e cada um vai para um lado. Nesse mesmo time, temos os viajantes exibidos, é só pintar uma brechinha e lá está a pessoa falando sobre o trânsito das cidades italianas, a cor do mar da Grécia, os belos parques londrinos ou o fascinante estilo nova-iorquino de viver e de se vestir.

Se ele pensa que isso contará pontos em sua carreira ou fará com que as pessoas o enxerguem como uma enciclopédia ambulante, está enganado. Cultura e erudição são, sem dúvida, instrumentos que podem fazer você crescer aos olhos do grupo do qual faz parte. Mas só se todo esse conhecimento mostrar seus resultados práticos em seu comportamento.

Você é culto e viajado? Muito legal, mas guarde para si

Acho louvável que o conhecimento e a cultura sejam compartilhados — quando solicitados. Não de forma gratuita e chata, como vemos. É muito indelicado subestimar a capacidade e a sensibilidade de quem convive conosco. Sinto no ar quando a intenção é a de ajudar e quando a pessoa quer mesmo é se exibir.

Da mesma forma, os quilômetros rodados ao redor do mundo e o número de passaportes que alguém tem ampliam a maneira de ver a v ida. O problema é quando se faz das viagens um instrumento de busca de status. Seja sensível: nem todos têm as mesmas possibilidades. Empresas estão, sim, à procura de profissionais com perfil internacional, de pessoas cultas e com conteúdo.

Mas, para qualquer que seja o cargo, é sempre mais adequado alguém que prime pela discrição, por uma postura sensível e um estilo simples e descomplicado de ser e de interagir. Assim, siga investindo em cultura, viaje mesmo todas as vezes em que as chances baterem à sua porta. E fique na sua, porque estrelas são bonitas, mas ficam melhor quando estão no céu.

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